Hoje eu fui ao zoológico.
Lembro de uma vez que fui lá, quando era criança. Não sei se outras pessoas também foram comigo. Na lembrança só a imagem do meu pai permaneceu.
Nossa, eu queria anotar o nome de todos os animais, ler todas aquelas plaquinhas sobre hábitat, alimentação! Era uma alegria que só ^^
Eu tinha uma vivacidade e uma curiosade que hoje só percebo nas crianças.
Nessa visita atual, observei os animais, mas também observei os humanos (ora, não somos animais também?). "Olha, mamãe, tem três tigres ali. Um tá preso!"
Enquanto eu subia a estradinha para ver os felinos, as crianças corriam e se divertiam. E eu cansado com aquela subida! Incrível o poder e a energia das crianças.
Fiquei até um pouco triste porque um dia elas também mudarão. Um dia correr e correr e correr não terá mais tanta graça assim. Um dia anotar o nome de todos os animais também não terá mais tanta graça assim.
Embora eu não tenha mais aquela curiosidade de antes, meu lado emocional estava mais 'aguçado'. Por isso a visita no zoo foi, de um modo geral, triste.
A grande harpia, soberana majestade, estava ali, presa, sem sua imperiosa liberdade.
Embora os animais de lá sejam muito bem cuidados, falta a eles o mais precioso: ser livre. As aves não podem mais voar voar voar. Só voar. Por apenas alguns metros, nada mais. Elas, que antes tinham o infinito para percorrer.
E as araras gritavam, não sei porque. Na minha mente elas diziam: "Quero liberdade!"
Mas também teve a parte boa. Eu vi filhotinhos de uma pata (acho que era uma pata rsrs) e também de uns macacos.
Os filhotinhos da pata a seguiam sempre (a foto do post é a que eu tirei deles ^^). Se ela parava e se apoiava em algo, eles também faziam o mesmo. Para mim eles diziam: "Mamãe, nós te amamos!". Fiquei vendo-os por um bom tempo.
Os de macaco me lembraram nós, humanos. Enquanto eles brincavam e não paravam, os adultos descansavam em cima.
ps.: Eu tenho uma leve mania de falar pelos animais. Já que eles não falam, falo por eles. Meu cachorro é o que o mais 'fala' comigo rsrsrs.
Bem, estou feliz de voltar a escrever aqui. Sinto falta disso tudo.
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